Durante a Comissão Eventual de Inquérito à política de Gestão da TAP em relação à Madeira, que continua esta segunda-feira na Assembleia Legislativa da Madeira, o deputado do JPP, Élvio Sousa, começou a ronda de perguntas a Bernardo Trindade, apontando que o subsídio de mobilidade existente é “mal confeccionado” e “colocou a corda ao pescoço dos madeirenses”.
Assim, diz Élvio Sousa, grande parte da matéria em debate nesta Comissão deve-se ao modelo de subsídio de mobilidade criado pelo executivo de Miguel Albuquerque, era Eduardo Jesus secretário regional da Economia, Transportes e Cultura.
Élvio Sousa pergunta, então, a Bernardo Trindade qual a solução para aliviar o bolso das famílias madeirenses em relação aos preços das viagens aéreas.
O administrador não executivo da TAP concorda que um dos maiores problemas para os preços das viagens é o modelo do subsídio de mobilidade actualmente em vigor, já que este não permite a concorrência. Acrescenta Bernardo Trindade: “A TAP é discriminada positivamente no modelo de subsídio de mobilidade porque, por exemplo, a bagagem conta” para efeitos de reembolso, ao contrário do que acontece com a Easyjet.
Trindade defende um modelo que permita mais concorrência e que a Região conte, pelo menos, com três companhias aéreas para permitir a escolha: “O modelo ideal seria um em que o percentual do bilhete seja assegurado pelo Estado (Princípio da Continuidade Territorial), mas que permita a concorrência”.
Fonte: Dnotícias